Mostrar mensagens com a etiqueta Ribeira de São João. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ribeira de São João. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 11 de março de 2015

Fonte dos Carvalhos remodelada

A Fonte dos Carvalhos em Ribeira de São João foi remodelada, ficando bem mais bonita.
 
Já antes tinha feito um artigo sobre esta fonte em:
 
 
Agora a parede da fonte foi revestida a pedra e por cima da bica de água existe um bonito painel de azulejos representando uma debulhada. Este painel de 2013 é do João Moreira, “Atelier Escola Antiga”.
 
A imagem seguinte mostra o estado em que a fonte se encontrava.
 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Antiga Azenha em Ribeira de São João

Mais uma azenha a desaparecer. Esta encontra-se na Rua Francisco Vicente em Ribeira de São João.
 
Esta azenha encontra-se agora completamente tapada por silvas e canas, sendo apenas denunciada pelo braço de água paralelo ao rio Maior e pelo barulho da água que se faz ouvir.
Passando as silvas encontra-se a construção da antiga azenha que está em ruína. Nota-se no entanto que já foi uma zona alegre, com os pilares redondos que suportam o piso superior, as paredes pintadas ou ainda as grandes portadas em madeira.
A parte metálica da azenha ainda existe e as pás encontram-se caídas um pouco mais à frente.
Esta azenha era gerida pelo Sr. Abel que distribuía a farinha pela região com auxílio da sua carroça.
 



Mais um exemplo da grande fonte de riqueza e vida que o rio Maior proporcionava por onde passava. Seria uma boa ideia inventariar estes locais, recuperar o que for possível e criar um pequeno roteiro por estes autênticos museus em espaço aberto.
Em algumas zonas o rio Maior está a ser limpo e começa-se a ver o valor que seria se este rio fosse mais vivido por todos.

domingo, 17 de agosto de 2014

Fontanário da Igreja em Ribeira de S. João.


Na Ribeira de São João, junto à igreja, foi renovado o fontanário aí existente.
Esta bica de água encontra-se ladeada por dois bancos de pedra e inclui na parede que lhe dá suporte um painel de azulejos alusivo à família de Jesus.


O local já se encontrava um pouco degradado e pouco convidativo.
As imagens seguintes são de como o espaço era, numa obra datada de 15 de Maio de 1993 realizada pela Câmara Municipal de Rio maior e pela Junta de Freguesia. 


domingo, 27 de outubro de 2013

Fonte da Rosa em Ribeira de S. João.



A Fonte da Rosa em Ribeira de S. João, sofreu recentes obras de beneficiação durante este ano de 2013.



Foi revestida a pedra e junto à bica de água foi aplicado um painel de azulejos com uma imagem de mulheres a lavar roupa num rio.
Esta obra veio enobrecer esta fonte que já foi muito procurada por residentes e pessoas de terras vizinhas.

Pode saber mais sobre esta fonte no artigo:

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Fontanários em Vale da Rosa




Em Vale da Rosa, Ribeira de S. João, foram este ano inaugurados dois fontanários que ladeiam uma zona de passeio.
As bicas de água possuem um bonito painel de azulejo alusivo a cenas campestres (A apanha da azeitona e a ceifa).
Esta obra veio abrilhantar a localidade.



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fonte dos Carvalhos em Ribeira de S. João


Em Ribeira de São João, existe a Fonte dos Carvalhos.
No pano de fundo existe um painel de azulejos já gasto, de cor azul e com formato geométrico.
A água sai por duas bicas.


Esta fonte foi remodelada em 2014. Pode conferir a sua situação em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2015/03/fonte-dos-carvalhos-remodelada.html

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cemitério em Ribeira de São João

 
O cemitério foi construído pela Comissão de Festas e contou com a ajuda de todo o povo da Ribeira de São João.
A obra ficou concluída a 29 de Abril de 1972.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Carlos Pereira, Arqueólogo de Rio Maior.

Carlos Pereira.



Carlos Manuel Coelho Pereira nasceu a 01 de Dezembro de 1962 em Ribeira de São João.
Desde pequeno que o gosto pela geologia e arqueologia o acompanhou, mas foi com a participação num curso de arqueologia do Instituto Politécnico de Santarém que ficou inevitavelmente ligado à arqueologia de Rio Maior. Pediu ao seu professor para participar nas escavações que estavam a decorrer em Almeirim sob a sua responsabilidade. Com esta participação e com os contactos deste professor e do então Vereador da Câmara de Rio Maior, Silvino Sequeira, surgiu a ideia de se ter alguém em Rio Maior a trabalhar a tempo inteiro a fazer prospecção de campo e a ir assinalando as estações arqueológicas descobertas.
O Grupo de Animação à Juvenil (GAJ) promoveu um Curso de Arqueologia em Rio Maior que trouxe à nossa terra o mestre de arqueologia, Octávio da Veiga Ferreira. Surgiu um novo projecto de campo que trouxe Humberto Nuno de Oliveira, formalizado com a assinatura de um protocolo com a Universidade Lusíada onde este investigador é docente, começando assim a arqueologia de forma sistemática em Rio Maior.
Carlos Pereira tem o curso Superior de História pela Universidade de Lusíada de Lisboa e é actualmente o Arqueólogo de Rio Maior.
Após vários anos em que não teve condições para poder fazer o trabalho como gostaria, surge a crise económica que neste momento dificulta as desejadas grandes intervenções.
No entanto os trabalhos de investigação continuam com a equipa pluridisciplinar PARM (Equipa Multidisciplinar para o Património e Arqueologia de Rio Maior). Este grupo que surgiu em 1992 dedica-se ao estudo, divulgação, promoção e protecção do património de Rio Maior.
Está também a ser realizado o levantamento antropológico de São João da Ribeira por um dos elementos da PARM, a ser promovido um curso de arqueologia em colaboração com a Wake Forest University (Carolina do Norte – EUA), a serem realizados projectos de revitalização da Casa Senhorial e da Villa Romana, a serem realizados trabalhos de arqueologia de emergência (acompanhamento de obras em que se realizam movimentação de terras) e claro a serem dinamizadas as visitas de estudo com as escolas interessadas.
Recentemente, têm sido feitas importantes descobertas na nossa região. Mas enquanto os espaços e objectos encontrados não estiverem devidamente estudados, catalogados e protegidos, não devem ser divulgados, de modo a evitar a sua destruição e consequente perda de património, que é como quem diz a perda destas ‘janelas’ para o nosso passado.
Mas pode referir-se o importante sítio que é o Castro de S. Martinho. Já se procedeu ao estudo por Radar e está a organizar-se uma campanha para detectar as estruturas do castro, a tipologia, a área ocupada e a integridade dos achados. Uma intervenção futura pode passar por colocar a descoberto as estruturas e talvez reconstruir alguns dos edifícios.

Outro local interessante para investigar, é a área dos Silos de Alcobertas (reservatórios medievais escavados no solo para guardar cereais ou outros viveres). Ainda existem algumas perguntas sobre estes silos que não estão bem explicadas, como: Porque é que foram encontrados alguns silos selados, mas limpos e vazios? E porque é que um deles estava cheio com pedra basáltica se não há rocha deste tipo nas imediações? Também aqui se fez o estudo do local por Radar tendo sido detectadas anomalias que podem indicar a presença de novos silos.
Entre os anos 30 e 50 do século passado, realizaram-se várias escavações em Rio Maior e milhares de peças estão guardadas em caixotes no Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia em Lisboa. Está a tentar-se que parte desse espólio seja devolvido a Rio Maior, mas para isso temos que ter um museu.
O museu pode surgir na zona da Villa Romana que neste momento não possui condições para ser visitada (com a excepção de visitas guiadas com grupos pouco numerosos), mas, sendo o mais importante e emblemático monumento da nossa cidade, pode e de certeza será o seu ex-líbris. Devido a possuir mosaicos com padrões de grande qualidade e com muitas tonalidades de cor, a Villa Romana deverá ser protegida por uma estrutura que evite a acção directa do Sol. Aproveitando esta estrutura, poderia nascer aqui um museu da região em que ficariam patentes os vários achados recolhidos e que são uma evidência da ocupação de Rio Maior de uma forma contínua desde o tempo do Paleolítico aos nossos dias. Aproveitava-se assim a Villa Romana para criar uma nova centralidade na cidade, criavam-se novos fluxos de pessoas e abria-se um novo espaço de lazer que permitiria também promover uma zona de contacto com o rio. De notar que a colecção pessoal do arqueólogo Octávio da Veiga Ferreira respeitante às descobertas em Rio Maior, poderia ter ficado cá na terra se o museu já existisse. Assim foi para Israel aquando do seu falecimento, devido às suas raízes Judaicas.

É necessário também referir que é muito importante avisar o sector de arqueologia da Câmara sempre que ao se executar uma obra que obrigue a remoção de terras surjam vestígios de ocupação antiga. Está incutida a ideia que os estudos de arqueologia sobre os achados irão atrasar as obras ou mesmo inviabilizá-las, mas esta ideia pré-concebida está errada. A função do arqueólogo nestes trabalhos de emergência é o de fazer o levantamento topológico dos achados, catalogar e recolhê-los. Só em caso de achados extraordinários é que as obras seriam afectadas, mas mesmo aí, existem soluções e alguns casos poderiam sair valorizadas caso os achados pudessem ser incluídos no projecto de execução da obra. Existem em Rio Maior bons exemplos deste tipo de arqueologia de emergência como os achados da época do Paleolítico e do Calcolítico que foram recolhidos nos sítios que ficaram designados por Vale de Óbidos e Sesmarias.
O que se deve evitar é que património seja irremediavelmente perdido sem ser estudado, como o que conteceu na altura da construção do parque de estacionamento junto à Câmara Municipal, destuindo-se sem dar oportunidade de estudo, as fundações e outros vestígios da antiga capela de S. Sebastião, datada do século XVI ou ainda com a destruição de sítios arqueológicos no Pinheiro de Carneira e Vascas durante a construção de vivendas na zona do Cidral.
Existe também património que pode ser recuperado e em exemplo disso, está-se a tentar realizar uma campanha para encontrar as partes de um possível menir (bétilo) que existiu em Ribeira de São João e sobre o qual apenas existe uma fotografia antiga que mostra os desenhos que esta pedra sagrada tinha.

Sobre os possiveis erros que segundo Carlos Pereira têm sido cometidos na análise histórica, não são muitos, pois na sua maioria vêm da tradição popular e isso não deve de ser considerado erro. Por exemplo, chamar Potes Mouros aos Silos de Alcobertas ou Fonte Mourisca à fonte de Assentiz, não são erros, pois mesmo sabendo que eles não são de origem árabe, não faz sentido chamar a estas construções por outro nome que não seja aquele pelo que elas são e sempre foram conhecidas pela cultura popular. No entanto, continuar-se a afirmar que o adobe foi introduzido em Portugal pelos Árabes já pode ser considerado um erro, pois os romanos já o utilizavam e, por exemplo, na Villa Romana de Rio Maior, existem vestígios de adobe na estrutura das paredes.

É impossível definir qual a ‘jóia arqueológica’ de Rio Maior pois os vestígios são muito vastos e cada um deles é importante para a sua época arqueológica, ou para a identidade de um lugar. Mas pode-se sempre referir os muitos vestígios de ocupação humana que têm sido recolhidos e que atestam a ocupação continua deste lugar desde o Paleolítico (há 600.000 anos), a Villa Romana que poderá ser o próximo cartão de visitas de Rio Maior, o Castro de São Martinho e o Dólmen de Alcobertas.

Este texto teve por base uma conversa informal no escritório de Carlos Pereira na Casa Senhorial e desde já agradeço a disponibilidade que mostrou em me receber.
Carlos Pereira é um homem apaixonado pela arqueologia, capaz de sacrifícios pessoais para proteger o património e manter as suas convicções. Considera que as adversidades são um estímulo para continuar e que é no recorrer a parcerias que pode estar a chave para não se estagnar nesta época de crise. Por fim, Carlos Pereira define-se como pragmático, mas não ortodoxo nem fundamentalista.

Resta-me deixar um convite a todos para visitarem a Casa Senhorial em Rio Maior, onde podem apreciar a exposição permanente sobre a Villa Romana. Está também patente uma exposição de achados arqueológicos da região, organizados cronológicamente desde o Paleolítico até aos nossos dias, à qual pertencem objectos como peças do tempo da pedra lascada, da pedra polida, cerâmicas medievais, vestígios da invasão napoleónica e da indústria mineira.

PARM – Equipa Multidisciplinar para o Património e Arqueologia de Rio Maior

Como curiosidade fica aqui também uma cópia de uma entrevista que Carlos Pereira deu ao ‘Jornal Região de Rio Maior’ em 1989.

sábado, 19 de março de 2011

Fontes em Ribeira de São João.

A fonte que existe no parque de merendas da Ribeira de São João vai buscar a água à fonte original que se situa uns metros mais acima. Na foto consegue-se ver essa fonte que fica na terminação esquerda do telhado da fonte do parque.
Vendo-se agora a imagem da fonte original, compreende-se a razão de no parque de merendas existir um aviso de ‘Qualidade de Água não controlada’. É uma pena num parque de merendas não se poder beber da fonte e pode ser um problema de saúde pública, pois quando a sede aperta recorre-se à água que está mais perto e nada garante que quem usa o parque saiba ler. Talvez fosse uma boa ideia controlar a qualidade da água.

A fonte seguinte é conhecida como Fonte do Vale da Rosa devido à localidade em que está inserida.
É uma fonte muito antiga e que até à pouco tempo era muito procurada devido à qualidade da sua água.
Foi reconstruída em 24 de Agosto de 1966 e para chegar a ela passa-se por uma simpática calçada ladeada por árvores de pequeno porte.
Pena é haver muitas silvas no caminho e não haver nenhuma indicação na fonte que garanta a qualidade da água que aí brota.
Fica de seguida uma foto da fonte antes da reconstrução de 1966.

Esta imagem foi retirada do artigo ‘Rainha de Sam Joam é o seu nome’ e pode ser consultado em:
http://www.parm-riomaior.com/pdf/RainhadeSamJoam.pdf

Em 2013 a fonte da Rosa sofreu novamente obras de beneficiação que podem ser consultadas em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2013/10/fonte-da-rosa-em-ribeira-de-s-joao.html

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Moinho de Água da Quinta do Capitão

Na Ribeira de São João existiram muitos moinhos de água e neste artigo vou mostrar o que já foi o moinho de água de rodízio da Quinta do Capitão.
Mesmo ao lado da casa principal da Quinta do Capitão existe o edifício do moinho que visto de frente parece uma garagem ou lagar, mas a mó que está encostada a uma das paredes e a passagem de água do rio maior por baixo, não deixam dúvidas que aqui já existiu um moinho de água.

Esta é uma boa oportunidade para observar a sala em que as pás do moinho eram obrigadas a girar sob a força da água, pois o rio maior encontra-se nesta altura do ano praticamente seco.
Nesta foto é bem visível a boca por onde a água do rio desce para fazer girar o moinho.
Em termos construtivos, o moinho era algo parecido com o que aparece no diagrama seguinte.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Memória de um Bétilo em Ribeira de São João

Em Ribeira de São João, mais precisamente no Casal da Corredoura existiu um Bétilo em Pedra a cerca de 100 metros do Rio Maior.
Era tradição as pessoas do lugar subirem esta pedra para observarem a lua tentando prever assim a melhor altura de fazerem as sementeiras.
Nos anos 70 o Bétilo foi derrubado por máquinas destruindo-se assim para sempre este património.

Bétilo é uma pedra sagrada, chegando mesmo no oriente a se considerar esta pedra como a morada de um Deus. No mundo árabe, antes do aparecimento de Maomé (ano 570 ou 571 da era cristã) as comunidades eram essencialmente politeístas e as principais divindades eram adoradas sob a forma de uma árvore ou de um bétilo (haviam mesmo alguns pequenos bétilos que eram transportáveis e acompanhavam os nómadas nas suas deslocações).
Não se deve é confundir este Bétilo com os Miliários (que se encontram ao longo das estradas romanas) que embora tenham um formato parecido, mas em vez de símbolos têm inscritos o número da milha relativo à estrada romana em questão e por vezes também outras informações como a distância até ao Fórum Romano ou o nome dos responsáveis pela estrada. Apesar deste lugar se encontrar perto da antiga via romana que ligava Lisboa a Braga, devido aos desenhos gravados na pedra, não me parece que seja este caso.
.
A imagem deste artigo e parte da informação que está aqui contida, foi retirada do site:
Mais precisamente deste excelente artigo sobre a Ribeira de São João:

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Largo Luis Calado Vicente, Centro Cívico e Junta de Freguesia de Ribeira de S. João

O Largo Luís Calado Maia fica mesmo juntinho à Igreja Matriz de Ribeira de São João.
O largo que foi remodelado e inaugurado no dia 16 de Maio de 2004, sendo que neste dia se celebrava o vigésimo aniversário da Freguesia.
No centro do largo existe uma fonte encimada por um arado, símbolo do trabalho árduo na terra e por uma azenha, símbolo dos vários moinhos de água que existiram e ainda existem nesta freguesia.
Do lado Nascente do largo Luís Calado Vicente encontra-se o Centro Cívico de Ribeira de São João.
Este Centro, também conhecido como Centro Cívico Marcolino S. Nobre foi inaugurado a 17 de Maio de 1997.


No lado Poente do largo encontra-se a Junta de Freguesia de Ribeira de São João.
O bonito edifício da Junta de Freguesia foi inaugurado também a 17 de Maio de 1997 na presença do Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior.



A freguesia de Ribeira de São João foi criada a 16 de Maio de 1984 com a sua desanexação da freguesia de São João da Ribeira.
No século XVI as terras que agora constituem a freguesia pertenceram a Pedro Álvares Cabral e após a sua morte em 1520, pertenceram à viúva D. Isabel de Castro que faleceu a 1538.
No século XVIII o lugar Ribeira de São João chegou a pertencer a Rio Maior.
A Freguesia ocupa 7,76km2 e no último censo de 2001 possuía 582 habitantes.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fonte em Ribeira de São João

Aproveitando um espaço num entroncamento que existe entre a estrada nacional que liga Rio Maior a Santarém e a rua Francisco Verdugo, foi construído um abrigo com bancos e uma bica de água.
Esta obra que embeleza o local e serve de apoio a quem pretende fazer uma pausa no seu caminho, foi inaugurada pela Junta de Freguesia em 08 de Dezembro de 1991.
Tem dois painéis de azulejos representando um deles os moinhos de água (noras) que ainda existem na região e o outro a Igreja Matriz.

Curiosa é a pedra em mármore que está fixada numa das paredes e tem a seguinte frase lá escrita: 'Praticar o bem na terra com Amor Santo e Profundo deve ser a melhor Guerra de quantas haja no Mundo'.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Parque de Merendas em Ribeira de São João

Parque de Merendas em Ribeira de São João.

Este Parque de Merendas que é um dos melhores do concelho, foi inaugurado em 16 de Maio de 2004 com a presença do presidente da Câmara Municipal de Rio Maior.
O parque tem excelentes condições para servir de ponto de confraternização para as pessoas que a ele queiram recorrer. Possui muita sombra, bancos que dão para ter 70 pessoas sentadas, churrasqueira, fonte, instalações sanitárias e a rua que o percorre é bastante calma.
A fonte da Alouzela ficou inserida no parque.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Barreira em Ribeira de São João.

A Nossa Senhora da Barreira é a padroeira da Igreja Paroquial da Ribeira de São João.

A Igreja foi construída tendo por base a antiga ermida de Nossa Senhora da Barreira que surge no século XII (2 de Junho de 1218) ligada aos frades Dominicanos da Serra de Montejunto e foi elevada à categoria de Igreja Paroquial quando se constituiu a freguesia canónica em 1985. Esta pequena igreja sofreu várias modificações desde a sua construção. As datas das modificações ou restauros mais recentes estão gravadas em pedras existentes nas paredes do edifício e remontam aos anos de 1971, 1983 e 1984.
Como curiosidades
- esta capela era denominada originalmente de Nossa Senhora Rainha Sam Joam Evangelista.
- No exterior, o sino está datado de 1961 que foi o ano em que foi substituído o velho sino. Em 1983 a capela foi totalmente restaurada e nessa altura o telhado e o campanário foram levantados e o alpendre da frontaria foi reconfigurado surgindo assim o existentes com um muro de um metro de altura no qual assentam seis colunas de apoio à cobertura de estilo toscano.
- O interior do templo é formado por uma nave que se separa da cabeceira por um arco. O altar actual data de 1967 que é a data em que o antigo altar foi removido e colocado no seu lugar o existente em mármore. Junto ao altar também existiam algumas pedras sepulcrais que foram tapadas pela tijoleira existente colocada em 1997.
- As peças interessantes que a igreja possui, são a imagem muito bonita e antiga da padroeira datada do século XII e a Pia de Água-benta igualmente antiga.




Existe uma história muito curiosa sobre a igreja que é seguinte:
Segundo uma lenda antiga, andava um homem a lavrar a terra nas fazendas de Barreiras quando o arado bateu em algo que se veio a verificar ser uma imagem de Nossa Senhora. O homem pegou na imagem e entregou-a às autoridades que a levaram para a igreja de São João da Ribeira. A imagem desapareceu passados uns dias e foi novamente encontrada nas fazendas de Barreira sendo novamente levada para a igreja. A história repetiu-se várias vezes até ser construída a capela que actualmente é a igreja paroquial e aí guardada a imagem de Nossa Senhora.


Existe uma festa em honra da padroeira que se realiza todos os anos no domingo do Espírito Santo. A procissão começou a ser realizada em 1972, mas três anos depois gerou-se controvérsia no seio da Diocese de Santarém resultando na proibição da procissão se realizar ao Domingo. Só uns anos mais tarde é que se começou novamente a realizar a procissão, mas ao Sábado. Actualmente realiza-se no Domingo do Espírito Santo.
No exterior da igreja existe uma zona para festas, uma bonita pérgula e uma bica de água para refrescar nos dias quentes.



Imagem antiga da capela.