terça-feira, 17 de novembro de 2020

Semanário "O Zé"


No final do ano de 1975, o jornal regional “Vida Social”, levado pelo movimento social que surgiu com o pós 25 de Abril de 1974, acaba por dar lugar a um novo jornal local de combate político, “O Zé”. 

“O Zé” teve como diretor João Pereira Lopes e contou com um número significativo de colaboradores entre os quais muitas pessoas influentes em Rio Maior. 

Começou com uma tiragem de 5.000 exemplares, mas rapidamente passa para os 11.000 exemplares ganhando projeção a nível nacional. Em 1980 o semanário chega aos 17.000 exemplares. 

O jornal do qual derivou este jornal, o “Vida Social” foi fundado em 1961. Este jornal era o sucessor do “Gazeta Regional” que apareceu em 1959 que por sua vez derivava do “Jornal de Rio maior” que surgiu em 1956.

 

Rio maior ficava na linha de combate entre o Norte e o Sul de Portugal que seguiam linhas ideológicas diferentes no pós 25 de Abril de 1974.



Pode saber mais sobre a Moca de Rio Maior em:
 
Sobre o 25 de Abril em Rio Maior:
 
Sobre o 13 de Julho de 1975 em Rio Maior:
 
Sobre o Dia do Agricultor Livre:
 
Sobre o Dezembro de 1975 em Rio Maior: 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Colégio Luis de Camões em Rio Maior

O Colégio Luis de Camões já foi uma referência na educação privada em Rio Maior, mas fechou portas após o ano letivo de 2006/2007. 


Em 1957 é fundado o Colégio Luis de Camões com o objetivo de ser um liceu. Foi criado pelo Dr. Augusto Pedro Branco que após muito trabalho e dedicação conseguiu ter um edifício dedicado ao ensino na zona da Freiria. Atualmente fica situado entre a Avenida dos Combatentes e a Rua Alberto São Goucha.

O Dr. Augusto Branco foi professor na Escola Comercial de Rio Maior, exerceu a função de chefe de secretaria do Município de Rio Maior e colaborou com o Jornal de Rio Maior. Atualmente existe uma rua perto da Biblioteca Municipal de Rio Maior à qual foi dado o nome do criador do colégio. 


Durante a sua existência de meio século, o colégio chegou a ter alunos em regime de internato.

Nos últimos anos ministrava-se neste colégio o ensino pré-escolar, básico e secundário. Tinha uma capacidade para 400 alunos. 

Desde meados dos anos 1990, houve um grande investimento no pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico. Havia atividades como a ginástica, o ballet e a patinagem. De referir que desde 1996 que o ensino do inglês era obrigatório neste estabelecimento para as crianças a partir dos 4 anos de idade.

Em 2006 representantes do Colégio participaram na elaboração da Carta Educativa do Município de Rio Maior. 

Em Março de 2007 é constituída a empresa “C.L.C. – Colégio Luís de Camões, Unipessoal Lda” para gerir o colégio e em outubro do mesmo ano dá-se a sua Dissolução e Liquidação.

O lote em que se encontra o colégio possui uma área bruta de 6384m2 e possui um edifício com uma área bruta de construção de 1385m2. O edifício é composto por 4 corpos, sendo que dois deles são de 3 pisos e dois de rés-do-chão. 

 

O Colégio Luis de Camões está atualmente à venda por quase 1 milhão de euros. Quando em 2011 começaram a tentar vender o imóvel era pedido quase o dobro do valor pedido atualmente.


Fizeram-me chegar fotografias do interior do edifício e como pode ter interesse principalmente para os ex-alunos recordarem os espaços onde passaram muitas horas da sua juventude, mostro-as de seguida.

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Após reclamação de apresentação de fotografias obtidas sem a autorização dos atuais proprietários, decidi retirar as mesmas deste blog. Este blog foi criado para partilhar informação sobre Rio Maior e não tem o interesse de criar problemas a ninguém.