Em 1499, passou por Rio maior o cortejo fúnebre de transladação do corpo do rei D. João II.
Este cortejo está descrito no livro “Historia Geral de Portugal Tomo VIII” de 1787.
O corpo do rei D. João II esteve durante 4 anos num caixão na Sé da cidade de Silves e como foi desejo do rei, o seu corpo foi levado para o Mosteiro da Batalha.
Pelo caminho, o cortejo fúnebre passou pela cidade de Rio maior.
D. Manuel era primo do rei defunto, D. João II e irmão da anterior rainha D. Leonor. Foi o único rei a subir ao trono sem ser descendente ou parente em primeiro grau do antecessor. Para se mostrar agradecido ao seu antecessor organizou este grande cortejo.
O rei D. João II fez o trajeto entre Silves e a Batalha numa anda muito ricamente ornamentada puxada por dois cavalos cobertos de brocados.
No cortejo seguiam: Muitos cantores e músicos (civis e militares) que mantinham uma música agradável; muitos notáveis, fidalgos e clero a cavalo; 80 capelões; bispos e arcebispos; grande comitiva régia apeada.
Com um dia de atraso havia uma outra comitiva que acompanhava o rei D. Manuel.
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