Um amigo indicou-me um site com fotos de 1975 tiradas em Rio
Maior.
Essas fotos podem ser vistas em:
A 13 de Julho de 2011 escrevi um artigo sobre os momentos
controvados do pós 25 de Abril em Rio Maior que pode ser lido em:
A 11 de Janeiro de 2010 fiz um outro artigo sobre a Moca de
Rio Maior que pode ser lido em:
A insistência no tema não está relacionado com fatores
ideológicos, mas por questões circunstanciais.
A 14 de Dezembro de 1975, ocorre em Rio Maior o Segundo
Plenário de Agricultores no qual se aprovou a função e os estatutos da
Confederação de Agricultores Portugueses (CAP). A Lei da Reforma Agrária é
atacada e considerada como ‘uma lei lunática’ por José Manuel Casqueiro,
secretário-geral da organização. Estiveram presentes, embora oficiosamente,
representantes do MLDP, CDS e PPD.
Pode-se lêr no cartaz “O Povo de S. Julião do Distrito de Portalegre, Apoia o VI Governo e o Concelho da Revolução e ? o Povo de Rio Maior e Luta por uma Reforma Agrária ~JUSTA~”
O VI Governo provisório de Portugal, tomou posse a 19 de Setembro de 1975 chefiado por Pinheiro de Azevedo e foi substituído a 23 de Junho de 1976 por Almeida Costa.
O Conselho da Revolução, foi instituído a 14 de Março de 1975 pela Assembleia do Movimento das Forças Armadas, para tentar garantir que os objetivos do movimento fossem atingidos e para dar segurança, confiança e tranquilidade ao povo português. Foi extinto a 30 de Setembro de 1982 pela primeira revisão constitucional.
De notar que a 7 de Novembro de 1975 se tinham registado
confrontos na região de Rio Maior entre representantes da CAP e representantes
das UCPs (Unidades Coletivas de Produção) e Cooperativas Agrícolas da Zona de
Intervenção da Reforma Agrária.
A 24 de Novembro também decorreu em Rio Maior um Plenário
Nacional de Agricultores.
Imagem retirada do EPHEMERA.
A 8 de Dezembro de 1975, num encontro do CDS em Rio Maior, o
general Galvão de Melo afirmou ‘é preciso
atirar os comunistas ao mar’.
Nesta época pós-revolução houve violência popular
anticomunista. A 13 de Julho de 1975, em Rio Maior, uma multidão atacou a sede
da Frente Socialista Popular (FSP) e o centro de trabalho do Partido Comunista
(PCP), marcando o início de uma vaga de assaltos a sedes do partido e dos sindicatos um pouco por todo o país.
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