Esta maneira de informar os
produtores de porcos do valor de mercado da carne pode parecer um pouco
antiquada, mas ainda deve de ser importante devido ao elevado número de suiniculturas
que o Concelho de Rio Maior possui e talvez também à dificuldade de alguns
destes produtores acederem à informação disponibilizada informaticamente.
A APARRM foi uma das organizações
fundadoras da Bolsa do Porco.
A Bolsa do Porco foi constituída legalmente
em 26 de Julho de 1994, embora já em 1991 desenvolvesse algumas actividades e a
primeira sessão oficial se tenha realizado em 31 de Janeiro de 1992.
Esta associação foi fundada pelas
seguintes organizações:
• ALIS - Associação Livre de
Suinicultores
• APS - Associação Portuguesa de
Suinicultura
• ACS - Associação Nacional de
Comerciantes de Suínos
• ANIC - Associação Nacional dos
Industriais de Carnes (hoje, APIC - Associação Portuguesa dos Industriais de
Carnes)
• APARRM - Associação dos
Produtores Agrícolas da Região de Rio Maior
Com a colaboração do Ministério
da agricultura e da Câmara Municipal do Montijo, a Bolsa do Porco tem as suas
instalações no Parque de Exposições da Cidade de Montijo.
Actualmente a Bolsa do Porco
continua a divulgar semanalmente as variações do preço do porco (em Euros/kg -
Carcaça, Porco, Classe E, com 57% de músculo), a divulgar dados relativos aos
abates semanais e a servir de ligação com as bolsas congéneres na União
Europeia.
A carne de porco faz parte da alimentação quase diária de milhões de pessoas e apesar de ter má fama devido aos hábitos dos animais e de ser portadora de vários parasitas, teve um aumento do consumo devido a ser uma opção mais económica. O consumo da carne de porco também foi impulsionado devido às suspeitas que a BSE, conhecida como doença da vaca louca, lançou sobre a carne bovina quando na década de 80 do século passado apareceu na Inglaterra. O consumo da carne de porco é proibido entre os muçulmanos, judeus e adventistas do sétimo dia.
A carne de porco faz parte da alimentação quase diária de milhões de pessoas e apesar de ter má fama devido aos hábitos dos animais e de ser portadora de vários parasitas, teve um aumento do consumo devido a ser uma opção mais económica. O consumo da carne de porco também foi impulsionado devido às suspeitas que a BSE, conhecida como doença da vaca louca, lançou sobre a carne bovina quando na década de 80 do século passado apareceu na Inglaterra. O consumo da carne de porco é proibido entre os muçulmanos, judeus e adventistas do sétimo dia.
A Europa é excedentária na
produção de carne de porco, mas Portugal é deficitário. Este excedente global
na Comunidade Europeia e o fim de alguns apoios levou em 2007 o sector a entrar
numa das maiores crises de sempre.
O preço da carne de porco tem
estado sob grande pressão, principalmente devido aos custos com a alimentação dos
animais que é maioritariamente constituída por cereais. Mais recentemente foi o
embargo russo que provocou uma queda do preço ao consumidor em cerca de 20%.
Com a necessidade de reduzir
custos, o negócio da carne do porco está cada vez mais associado a grandes
grupos económicos que gerem todo o processo que passa por produção das rações,
criação e reprodução de porcos, transporte, abate e transformação da carne. Estes
grupos chegam mesmo a ter agências imobiliárias. O lado problemático é que com esta necessidade de redução dos custos com a produção as questões ambientais sejam delegadas para segundo plano com o fechar de olhos das autoridades responsáveis.
Mais uma publicação de muito interesse do Cidadania RM-Rio Maior, que termina com uma verdade de consequências bem nefastas para região de Rio Maior, os campos e o próprio rio, também chamado de vala de Asseca e vala de Azambuja, assim como para os seus afluentes. É que, sem tratamento do que sai das explorações pecuárias, a poluição continua. É assim vai para quarenta anos, o que tem levado a denúncias regularmente por parte das populações e tem mantido a exigência de que cesse esta poluição. O problema não é existirem suinicultoras, que são unidades que fazem falta. O problema é haver suinicultoras (e outras unidades) que não cumprem as regas estabelecidas, lançando toda a porcaria nos ribeiros e rios.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário.
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