Está a decorrer em Rio Maior (entre 1 e 5 de Setembro) a FRIMOR – Feira Nacional da Cebola.
Esta feira que se realiza todos os anos em Setembro teve o seu início em 1761 e em 1770 o rei D. José I institui-a como feira franca. Esta feira veio substituir a feira de Arrouquelas que se realizava a 15 de Setembro de cada ano e que foi a primeira feira do concelho criada por alvará concedido a 23 de Outubro de 1674.
Cronologia:
- 1674, 23 de Outubro - Criação da Feira de Arrouquelas no reinado de D. Afonso VI
- 1740 - A Feira de Arrouquelas passa a ser realizada em Rio Maior
- 1761, 15 de Setembro - Criação da Feira de Rio Maior no reinado de D. José I
- 1770 - A Feira de Rio Maior recebe o estatuto de Feira Franca
- 1971 - A Feira de Rio Maior passa a chamar-se FRIMOR
- 1971 - A FRIMOR passa a se realizar no antigo cais da mina do Espadanal
- 2001 - A FRIMOR passa a se realizar no recentemente inaugurado Pavilhão Multiusos
- 2010 - A FRIMOR adquire um caris mais popular e o espaço da feira alarga-se pela cidade.
A feira em Rio Maior, fixou-se inicialmente no sítio do Mal Cozinhado, atual rua 5 de Outubro, envolvendo a antiga capela de São Sebastião (junto ao cineteatro de Rio Maior). A capela de São Sebastião, como já foi referido num outro artigo, foi construída em 1569 e demolida em 1914 para aumentar o espaço útil para a feira e também por já se encontrar em ruína. Os feirantes instalavam-se à volta da capela e espraiavam-se pelas várias ruas, largos e campos de Rio Maior. Várias ruas devem o seu nome à feira, como a Rua da Feira dos Bois e a Rua Feira das Varas, já que a venda do gado e dos artigos agrícolas era realizada por secções.
O certame tem como elemento de atração a cebola contando este ano com dezenas de expositores e ceboleiros que ao longo destes 5 dias pretendem comercializar cerca de 200 toneladas deste produto agrícola. A maior parte dos ceboleiros vêm do concelho de caldas da Rainha.
A feira em Rio Maior, fixou-se inicialmente no sítio do Mal Cozinhado, atual rua 5 de Outubro, envolvendo a antiga capela de São Sebastião (junto ao cineteatro de Rio Maior). A capela de São Sebastião, como já foi referido num outro artigo, foi construída em 1569 e demolida em 1914 para aumentar o espaço útil para a feira e também por já se encontrar em ruína. Os feirantes instalavam-se à volta da capela e espraiavam-se pelas várias ruas, largos e campos de Rio Maior. Várias ruas devem o seu nome à feira, como a Rua da Feira dos Bois e a Rua Feira das Varas, já que a venda do gado e dos artigos agrícolas era realizada por secções.
O certame tem como elemento de atração a cebola contando este ano com dezenas de expositores e ceboleiros que ao longo destes 5 dias pretendem comercializar cerca de 200 toneladas deste produto agrícola. A maior parte dos ceboleiros vêm do concelho de caldas da Rainha.
Apesar da venda da cebola ser o ponto forte, a sua comercialização já não justifica, nos tempos que correm, a realização do certame. Devido à autarquia ter esta realidade bem presente, este ano foram criadas uma série de actividades complementares e o certame estende-se ao longo da cidade, recuperando assim uma antiga tradição do evento.
No passado o certame incluía também o ‘Circuito Ciclista de Rio Maior’ e o ‘Encontro Nacional de Coleccionadores’.
O programa do certame deste ano é o seguinte:
O programa do certame deste ano é o seguinte:
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