Em 1938, falava-se na construção
de uma fábrica de adubos em Rio Maior.
Segundo o documento “World Trade Notes of Chemical and Allied Products” do Departamento do Comércio dos Estados Unidos, reportam a intenção de uma empresa francesa de construir uma fábrica de adubos em Rio Maior.
“Proposta de uma fábrica de Nitrogénio em Portugal – Interesses financeiros franceses estão a considerar construir uma fábrica de sulfato de amónia em Portugal. A fábrica irá laborar segundo o processo Casale e terá uma capacidade de produção anual de 30.000 toneladas de sulfato de amónia. O local escolhido é Rio Maior, Santarém e os produtos propostos são amónia sintética, ácido nítrico, ácido sulfúrico, sulfato de amónia e outos fertilizantes. O carvão para a laboração virá das minas que se situam perto de Rio maior.
(Consulado Geral Americano, Lisboa)”.
Esta fábrica nunca veio a ser
criada.
Já em 1947 o Ministério da
Economia de Portugal também pretendia construir uma fábrica de adubos químicos para
aproveitar as lignites de Rio Maior e que seria para instalar no Vale de
Santarém, Rio Maior ou Caldas da Rainha.
Em 1949 existe uma grande expectativa em torno do aproveitamento industrial das lignites. Prosseguem os estudos para instalação de fábrica de adubos químicos, com sondagens em terrenos a sul da vila de Rio Maior, entre o sítio das Bastidas e a Quinta dos Sobreiros.
Esta fábrica também nunca veio a ser construída.
Em 1949 existe uma grande expectativa em torno do aproveitamento industrial das lignites. Prosseguem os estudos para instalação de fábrica de adubos químicos, com sondagens em terrenos a sul da vila de Rio Maior, entre o sítio das Bastidas e a Quinta dos Sobreiros.
Esta fábrica também nunca veio a ser construída.
A fábrica de adubos poderia ter trazido alguma dinâmica no tecido empresarial de Rio Maior e teria permitido a que a Mina do Espadanal funcionasse por mais uns tempos, mas também teria trazido problemas ecológicos para toda a região.
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