sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Carta de Aforamento de 1294 - Rio Maior


Fica neste artigo uma Carta de Aforamento datada de Abril de 1294.



Carta de aforamento feito pela Ordem do Templo a Domingos Durão e sua mulher Maria João de uns moinhos em Rio Maior, lugar de Freiria, no termo de Santarém.

Já em 1177, a Ordem do Templo tinha comprado a Pêro D’Aragão e a sua esposa Sancha Soares a parte que possuíam no poço e salina de Rio Maior.
Este evento pode ser consultado em:
e
 
Breve história sobre a Ordem do templo.
No final do século XI, os peregrinos cristãos que se dirigiam à Palestina, aos lugares santos, eram frequentemente roubados e até mortos, pois o caminho estava infestado de bandidos.
Assim o Papa Urbano II (1088-1099) convoca os cristãos para defender Jerusalém, iniciando as Cruzadas.
Em 1118 um grupo de 9 cavaleiros cruzados decide fundar a Ordem religiosa e militar designada por “Pobres Cavaleiros de Cristo”, apoiados pelo rei Balduíno II da Palestina. A sua sede foi no terraço do Templo de Salomão, em Jerusalém, o que levou a que os seus membros passassem a ser conhecidos como Cavaleiros do Templo de Salomão ou simplesmente Cavaleiros Templários.
Durante cerca de 200 anos a Ordem do Templo foi um movimento de cavalaria religiosa extremamente poderoso e influente, na dependência direta e exclusiva do Papa.
Com os templários, Jerusalém esteve sob o domínio dos cruzados, até que em 1291 os muçulmanos conquistam a cidade.
A perca de Jerusalém marcou o final trágico dos templários. Os templários foram perseguidos pelo rei Filipe IV de França, terminando com a morte na fogueira do último mestre templário, Jacques de Molay.
Em Portugal, D. Dinis não acata a ordem do Papa Clemente V que determinava a extinção da Ordem do Templo, criando a Ordem de Cristo para onde transitaram os cavaleiros e bens da extinta Ordem do Templo.

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