Na Gazeta de Lisboa, parte 2, edições 1-135, existe um relato interessante relativo ao serviço de mala-posta de 1833, envolvendo Rio Maior.
Consta assim:
“Pela Administração Geral de Correios e Postas do Reino, se faz publicar proceder-se novamente nos dias 3, 4 e 5 do próximo mez de Dezembro, á arrematação do transporte das malas das correspondências geraes entre Lisboa, e Castanheira; desta Villa a Rio Maior, e daqui a Pombal; e assim tambem da Castanheira, e Santarém ida e volta, pelo menor preço. Toda a pessoa a quem convier o dito serviço em cada um dos locaes separados, ou reunidos, pode comparecer na Contadoria da mesma Administração das 9 até ás 2 horas dos mencionados dias para licitar, e lhe serão presentes as condições do contracto. Contadoria d’Administração Geral dos Correios em 22 de Novembro de 1833. – Manoel Ferreira Barbas.”
Em Rio Maior a Casa da Muda no
Alto da Serra dava apoio à mala-posta. Pode saber mais sobre este tema em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.de/2010/02/casa-da-muda-em-rio-maior-mala-posta.html
Aqui refiro as várias
interrupções que o serviço de mala-posta teve, do elevado custo em manter as
carreiras e do fim desta atividade devido à chegada do comboio a vapor em 1864.
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