O Cemitério de Rio Maior, encontra-se localizado na rua
Doutor Francisco Barbosa.
No meio do cemitério, existe uma torre, pertencente à
primitiva Igreja Matriz de Rio Maior.
Um pouco de história.
Em Rio Maior, existiu uma igreja no exterior do espaço da
aldeia e localizada na outra margem do rio. Pensa-se que a data de construção
desta igreja esteja compreendida no último quartel do século XII, mas ela não teve um papel decisivo
na organização e na fixação do povoamento. Aparece uma referência a esta igreja
no ‘Inventário dos Bens e Obituários de Santa Maria da Alcáçova de Santarém’,
documentos de D. Sancho I (1174-1211). Segundo consta, a construção não partiu
da iniciativa dos moradores, mas da Colegiada de Santa Maria da Alcáçova de
Santarém, à qual pertenceu até ao século XIV.
No século XIV, existem referências a um cemitério em Rio
Maior, o qual se encontrava perto da igreja.
Entre o final do século XV e o início do século XVI,
ergueu-se uma capela dedicada a Nossa Senhora, no interior da aldeia,
representando o primeiro edifício religioso de uso colectivo de Rio Maior
integrado no meio do povoado.
Em 1755 a igreja do século XII era a Igreja Matriz de Rio Maior mas houve um terramoto que abalou as suas estruturas e em 1760 ruiu uma importante parte, ficando apenas a sua torre sineira. Foi iniciada a sua reconstrução em 1774 pela Marquesa de Penalva (Eugénia de Meneses da Silva, 6ª condessa de Tarouca), mas logo em 1810 já se encontrava novamente em ruínas, sem que as obras tenham sido concluídas. A igreja matriz de Rio Maior passou a ser a Igreja do Espírito Santo que pertenceu à irmandade da Misericórdia.
Ficou a torre desta igreja, que ainda hoje existe no cemitério.
Em 1755 a igreja do século XII era a Igreja Matriz de Rio Maior mas houve um terramoto que abalou as suas estruturas e em 1760 ruiu uma importante parte, ficando apenas a sua torre sineira. Foi iniciada a sua reconstrução em 1774 pela Marquesa de Penalva (Eugénia de Meneses da Silva, 6ª condessa de Tarouca), mas logo em 1810 já se encontrava novamente em ruínas, sem que as obras tenham sido concluídas. A igreja matriz de Rio Maior passou a ser a Igreja do Espírito Santo que pertenceu à irmandade da Misericórdia.
Ficou a torre desta igreja, que ainda hoje existe no cemitério.
A partir de 1991, começou a ser evidente a necessidade de
expandir o cemitério e devido a achados arqueológicos que lavradores de
terrenos vizinhos revelavam descobrir enquanto lavravam, foram realizadas
sondagens arqueológicas nos anos de 1992 e 1993, nas quais descobriram muitos
mosaicos e a ninfa de Rio Maior, indicadores que estavam na presença de uma
importante Villa Romana. Para preservar os vestígios romanos, o cemitério foi
estendido na direcção oposta, em direcção à actual rotunda na Avenida dos
Combatentes.
Ver também o artigo sobre a primitiva Igreja Matriz, em:
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