terça-feira, 27 de novembro de 2012

Fonte em Abuxanas

 
Em Abuxanas, no mesmo largo do cruzeiro, existe um fontanário.
O fontanário sofreu obras de requalificação, realizadas pela Junta de Freguesia de Rio Maior em 1998.
Embora em más condições, existem dois bancos em tijoleira e por cima da torneira encontra-se um painel de azulejos, alusivo à aparição de Nossa Senhora de Fátima.


domingo, 25 de novembro de 2012

Fonte em Sourões - Alcobertas

 
A fonte é enterrada e o acesso é feito por uma rampa. Na zona da nascente existe um pequeno poço que se encontra cheio de peixes e lagostins de água doce. A nascente é tapada por uma laje em pedra.
A zona é muito agradável, com bancos em pedra para se poder descansar. Encontra-se bem recuperada.
A água escorre por uma pequena vala que vai alimentar um lago adjacente. Este lago possui umas dimensões consideráveis, mas para evitar que se tome banho nele, está vedado a toda a volta por uma rede.
Tangencial ao lago existe a vala que leva a água a passar por um telheiro recentemente recuperado que parece já ter servido para proteção de quem aqui lavava a roupa.
A zona também serve atualmente como área de convívio da população, como atesta a placa fixada num dos pilares e que refere “1º Convívio da comunidade de Sourões 15-07-2012”.
Após esta zona, a água continua o seu caminho por uma vala inicialmente flanqueada por muretes em pedra.
Como pode ser difícil chegar a esta fonte que merece um passeio até ela, ficam aqui as coordenadas 39º25’34”N,8º52’45”W.





sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fonte das Barreiras

 
A cerca de 2km das salinas e pertencendo à freguesia de Rio Maior, encontramos a Fonte das Barreiras na localização 39º22’15”N,8º55’34”W.
A fonte que é formada por uma bica de água, um banco corrido em cimento com tijoleira e um reservatório em pedra, foi restaurada em 1996. Existe um muro revisto a azulejos a envolver a zona de modo a reter as terras próximas que se encontram a um nível superior ao da fonte.
A água da fonte é bastante fresca e segundo dizem é potável e muito boa.
Fica aqui o registo desta fonte num local improvável.


domingo, 18 de novembro de 2012

Problemas Ambientais da Região do rio Maior


Ocorreu hoje, em Póvoas, mais um debate promovido pelo Movimento Cívico Ar Puro, sobre o tema “Problemas Ambientais da Região do rio Maior”.
 
 
Estiveram presentes muitos populares, deputados da Assembleia da República de praticamente todos os quadrantes políticos, representantes de associações populares de vários concelhos abrangidos pela bacia hidrográfica do rio Maior, membros do Movimento Cívico Ar Puro e jornalistas convidados.

 
Foi unânime a consideração que o tema da poluição não é partidário e o que se exigiu foram respostas urgentes para que os direitos e bem estar das populações e do ambiente sejam respeitados.
 
O rio Maior é em Portugal o quinto maior afluente do rio Tejo, quer em termos de caudal, quer em termos de dimensão da bacia hidrográfica, isto segundo dados oficiais. Também segundo dados oficiais, a qualidade da água do rio Maior é medíocre e a principal fonte de poluição advém das suiniculturas.
Estão referenciadas outras fontes de poluição, como a agricultura, os esgotos não tratados e também a muito visível e sentida poluição sazonal causada pela industria transformadora de tomate em São João da Ribeira.
 
Estando na sala habitantes de vários concelhos servidos pelo rio Maior, um dos presentes citou o Nobel da Literatura, José Saramago, com a expressão: Não adianta tratar o rio por onde ele passa se a fonte está contaminada.
E mais propriamente sobre a nascente do rio Maior foi também referida a degradação devida à plantação de eucaliptos na área que serve de retenção de águas às nascentes.
 
Foram mostradas por populares doutros concelhos fotos de um rio Maior morto, cheio de Jacintos de Agua (planta proibida e cuja proliferação muito se deve aos elementos fecais transportados pelo rio) e o leito coberto com lamas de dejetos com bolhas de gás metano a sair por entre a imundice.

 
Todos estiveram de acordo em unir esforços para realizar ações conjuntas com o intuito de conseguir salvar o que ainda se puder do rio Maior.
Como o mau estado ambiental tem impacto na qualidade de vida das pessoas, vieram à memória de muitos presentes, incluindo alguns parlamentares, o terem aprendido a nadar no rio Maior, as idas à pesca, os passeios ao longo das margens do rio, a atividade económica gerada pelo rio, ...

Nascente do rio Maior (Bocas)

 Lavadeiras na zona da antiga Central Elétrica

Moinho da Ordem em S. João da Ribeira
 
Passagem de gado perto da Ponte da Asseca
 
Foram relatadas pelos populares que vivem junto de suiniculturas, os atentados diários de que são alvo e aos quais não conseguem que nenhuma entidade lhes socorra:
- Mau cheiro e o mau cheiro implica problemas de saúde devidos à má qualidade do ar;
- Água dos poços contaminada;
- Problemas de sono devido a ruído noturno dos animais;
- Infestações de moscas e mosquitos;
- Infestações periódicas de ratos e outros rastejantes;
- Desvalorização das propriedades e impossibilidade de vender as casas;
- Estigmas causados por morar numa zona conectada com porcos e dos jovens serem vítima de ‘bullying’ nas escolas por maus cheiros entranhados na roupa.

 
Apesar dos atentados referidos, os populares não pretendem que as suiniculturas fechem, mas que os requisitos legais sejam cumpridos. Existem suiniculturas a laborar em condições, como foi relatado por uma deputada que vive perto de uma suinicultura.
Com tantas suiniculturas no concelho de Rio maior e tanta dificuldade em tratar os seus afluentes, parece inconcebível que a estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas esteja ao abandono após ter sido considerada pioneira na altura da sua inauguração em 1995.

 
O problema com as suiniculturas está naquelas que não cumprindo com os requisitos legais continuam a laborar com a conivência dos organismos oficiais. Existe um ‘jogo’ de ‘lavar as mãos’ e de falta de articulação entre as várias entidades que as leva a não cumprirem a sua função prioritária que é proteger o cidadão.
Foi relatado que a maioria das suiniculturas que causam problemas provém de pequenas criações familiares que foram crescendo e tomaram proporções industriais e que para facilitarem a sua atuação mentem em relação ao número de efetivos animais existentes na exploração.

 
Para desmontar o mito que as casas é que foram aparecendo à volta das suiniculturas (Já que se esta fosse uma realidade, então era uma grave ilegalidade cometida pelo serviço de licenciamento da Câmara Municipal), foi referido que nos casos falados no debate, as casas são todas muito antigas, como facilmente se poderia provar pelo seu registo predial.
 
Em conclusão, todos temos o direito a ter qualidade de vida e a ver a água doce, considerado o bem mais precioso do planeta, devidamente protegido.
O povo quando unido por uma causa justa, consegue-se fazer ouvir, como o Movimento Cívico Ar Puro conseguiu que o processo das suiniculturas de Rio Maior fosse enviado para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Provedoria de Justiça.
 
Fica de seguida, o ‘recorte’ parcial de alguns artigos que podem ser lidos na integra no espaço do Movimento Cívico Ar Puro, em:
 
Câmara Municipal de Rio Maior (23 Set 1998)
 
Governo Civil de Santarém (20 Dez 2011)
 
Grupo Parlamentar do PS (24 Out 2012)


sábado, 17 de novembro de 2012

Fonte da Vivenda em Rio Maior

Esta fonte muito antiga, está a ser restaurada e situa-se nos casais da Vivenda, Rio Maior.
 
 
A fonte é enterrada, tem uma geometria poligonal com acesso via uma escadaria que dá acesso a uma bica em ferro.
O escoamento das águas é realizado por uma vala construída em alvenaria que tem um curso tangente à fonte.
Do lado oposto à via de acesso à fonte, encontra-se a cisterna de planta retangular com o tramo central sobre elevado.
 
É difícil encontrar a fonte, pelo que ficam aqui as suas coordenadas:
39º19’53” N, 8º57’17” W.
 
Está gravado no cimento a data 12-8-73 que deve ter sido a data de uma obra antiga. Do lado oposto está também gravada a data com pedrinhas de 5.6.11. Freguesia R.M. que refere à obra executada o ano passado.



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Capela em Abuxanas

Em 1925, em Abuxanas, foi construída a capela de Nossa Senhora do Rosário.
 
 
A capela de Abuxanas, encontra-se localizada no centro da localidade.
No exterior, destaca-se o seu alpendre, a torre sineira e o relógio posicionado logo abaixo da cruz.
Lateralmente à capela, existe uma fonte que usa os mesmos azulejos que foram usados para o alpendre.
O interior é sóbrio, mas bastante acolhedor com o altar em evidência. Encontram-se várias imagens no interior desta capela, como a de Nossa Senhora do Rosário, São José e São Sebastião.
No exterior existe uma placa de homenagem do povo de Abuxanas ao soldado Mário Bernardino dos Santos que faleceu em combate em Goa, quando da brutal invasão indiana em 18 de Dezembro de 1961.
Já se realizaram romarias ao Mártir S. Sabastião, aqui em Abuxanas.





quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Fonte de Teira

 
Em Teira, Alcobertas, existe uma fonte inserida num ambiente campestre que foi recuperada em 1998.
Junto à fonte existe um pequeno abrigo com bancos corridos que oferece proteção contra o Sol forte de Verão, mas também contra a chuva que possa aparecer.
A fonte possui um bonito painel de azulejos que permite ter uma ideia dos usos deste local há uns anos atrás.
Existe ainda um canal de drenagem de água que vai ter à via de acesso à fonte.
O local envolvente poderia estar um pouco mais cuidado.




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Reorganização Administrativa do Território

A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT), já deu o seu parecer e Rio Maior deve ficar com 10 freguesias.
 
Alcobertas, São Sebastião, Fráguas, Rio Maior, Asseiceira e Arrouquelas, mantêm-se.
São João da Ribeira e Ribeira de São João devem-se juntar e o mesmo deve de acontecer a Vila da Marmeleira com Assentiz, Azambujeira com Malaqueijo e Outeiro da Cortiçada e Arruda dos Pisões.
O mapa proposto é o seguinte:
 
Os documentos podem ser consultados nos seguintes endereços:
-Proposta para o Município de Rio Maior
-Anexo 1 (Freguesias atuais)
-Anexo 2 (Proposta conjunta)
-Anexo 3 (Proposta de reorganização)
 
Esta proposta será brevemente apreciada e votada na Assembleia da República.
 
Já em Março deste ano, tinha realizado um artigo sobre este mesmo assunto.
Pode ver o artigo em:

domingo, 4 de novembro de 2012

Campo de futebol de Arrouquelas

 
O campo de futebol de Arrouquelas é também conhecido como Campo de Futebol Comendador António Cardoso dos Santos Loureiro. Foi inaugurado a 31 de Maio de 1992.
O recinto tem as dimensões de 100m x 55m com o solo pelado, mas em razoável estado de conservação.
Para além do campo de futebol existe um edifício contíguo localizado no meio de sobreiros que serve de balneário com água quente para equipas e árbitros, mas também tem um bar gerido pela Associação ARCA (Associação Recreativa e Cultural Arrouquelense).
Aqui joga-se essencialmente os jogos da Liga Inatel (distrital de Santarém) que teve o seu início nesta época durante o fim de semana passado (dia 28 de Outubro de 2012). A equipa de Arrouquelas é o Arrouquelense fundado em 1947.





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dia de Finados


O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, é celebrado pela igreja católica no dia 2 de Novembro, mas os cristãos acabam por realizar esta celebração no dia um 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, por ser feriado nacional (pelo menos até este ano).
 

Esta é uma tradição muito antiga e que ainda prevalece em Portugal, sendo que Rio Maior não é exceção.
Pelo menos desde o século II, alguns cristãos deslocavam-se até aos túmulos dos mártires para rezar pelos que já tinham morrido. Já no século V, a Igreja decidiu dedicar um dia por ano para rezar por todos os mortos pelos quais ninguém já rezava. No século XI os papas passaram a obrigar a comunidade cristã a dedicar um dia aos mortos, sendo que o dia 2 de Novembro passou a ser o dia anual desta celebração a partir do século XIII.
 
Em Portugal é costume os cristãos irem aos cemitérios com velas e flores para enfeitarem as campas dos seus mortos mais próximos e assim haver uma lembrança mais presente dos que já deixaram o nosso mundo.
Também é comum em muitas terras, como em Rio Maior, a oferta de doces às crianças que batem à porta a pedir Pão por Deus (http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2010/11/pao-por-deus.html).
 
A imagem deste artigo é do cemitério de Arrouquelas ao final do dia.