terça-feira, 23 de abril de 2019

Militares nas ruas de Rio Maior em 23 de abril de 1976

Públicação de 1976 em Nova York, USA. 
Rio Maior, Portugal, 23 de abril. 
Na preparação para a reunião do partido comunista. 
A Guarda Nacional com carros de reconhecimento com equipamento antimotim está estacionada perto de uma escola em Rio Maior, no centro de Portugal, onde um punhado de membros e seguidores do Partido Comunista (PCP) realizou a sua primeira reunião eleitoral desde que foram expulsos da cidade no verão passado. 
Houve interferência, mas nenhum incidente violento durante a reunião eleitoral. 
Eleições parlamentares terão lugar no domingo. 

Esta não foi a primeira vez que militares foram chamados a Rio Maior. 

Na altura da aparição Mariana em Asseiceira ao vidente Carlos Alberto em 16 de Dezembro de 1954 (penúltima aparição). O governo da altura não queria mais concorrência para as aparições de Fátima e então mandou a GNR e o exército bloquear todas as estradas de acesso a Asseiceira (ficando mesmo a EN1 sem circulação). As pessoas tinham de passar pelos campos e chegavam a Asseiceira com calçado e roupa pesados de tanta terra. Os habitantes do lugar faziam o que podiam para os ajudar. Nesta aparição mais de 40.000 pessoas chegaram a Asseiceira vindas de todas as partes do país. 

13 de Julho de 1975. Milhares de pessoas uniram-se aos agricultores, sendo a sede do Partido Comunista e a sede da Frente Socialista Popular em Rio Maior destruídas. Os ânimos só acalmaram com a chegada de militares vindos de Caldas da Rainha. A sede do Partido Comunista foi destruída com o arremesso de mobiliário e documentos pela janela. Por último foram também atirados pela janela 5 membros do partido que sofreram ferimentos.  

A 14 de Dezembro de 1975 realiza-se em Rio Maior o 2º Plenário Nacional  de Agricultores que juntou mais de 60.000 pessoas de todos os pontos do país. O coronel Jaime Neves, dos comandos, desloca-se a Rio Maior com uma força militar, mas tudo se passa com ordem e disciplina.

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