Públicação de 1976 em Nova
York, USA.
Rio Maior, Portugal, 23 de
abril.
Na preparação para a reunião
do partido comunista.
A Guarda Nacional com carros
de reconhecimento com equipamento antimotim está estacionada perto de uma
escola em Rio Maior, no centro de Portugal, onde um punhado de membros e
seguidores do Partido Comunista (PCP) realizou a sua primeira reunião eleitoral
desde que foram expulsos da cidade no verão passado.
Houve interferência, mas
nenhum incidente violento durante a reunião eleitoral.
Eleições parlamentares terão
lugar no domingo.
Esta não foi a primeira vez
que militares foram chamados a Rio Maior.
Na altura da aparição
Mariana em Asseiceira ao vidente Carlos Alberto em 16 de Dezembro de 1954
(penúltima aparição). O governo da altura não queria mais concorrência para as
aparições de Fátima e então mandou a GNR e o exército bloquear todas as
estradas de acesso a Asseiceira (ficando mesmo a EN1 sem circulação). As
pessoas tinham de passar pelos campos e chegavam a Asseiceira com calçado e
roupa pesados de tanta terra. Os habitantes do lugar faziam o que podiam para
os ajudar. Nesta aparição mais de 40.000 pessoas chegaram a Asseiceira vindas
de todas as partes do país.
13 de Julho de 1975. Milhares
de pessoas uniram-se aos agricultores, sendo a sede do Partido Comunista e a
sede da Frente Socialista Popular em Rio Maior destruídas. Os ânimos só
acalmaram com a chegada de militares vindos de Caldas da Rainha. A sede do
Partido Comunista foi destruída com o arremesso de mobiliário e documentos pela
janela. Por último foram também atirados pela janela 5 membros do partido que
sofreram ferimentos.
A 14 de Dezembro de 1975
realiza-se em Rio Maior o 2º Plenário Nacional
de Agricultores que juntou mais de 60.000 pessoas de todos os pontos do
país. O coronel Jaime Neves, dos comandos, desloca-se a Rio Maior com uma força
militar, mas tudo se passa com ordem e disciplina.
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