sábado, 14 de dezembro de 2013

Árvore de Natal com 11 metros em Arrouquelas


Foi ontem inaugurada uma Árvore de Natal em Arrouquelas com uns significativos 11 metros de altura. No entanto o facto mais importante é toda a árvore ter sido construída com materiais reciclados, nomeadamente garrafas de plástico (em PET) e pela Associação de Jovens H2O.
Esta iniciativa marcou também o início das comemorações do 17º aniversário da H2O, associação de jovens bastante dinâmica e que ao abraçar um elevado número de causas e projetos, tem contribuído para o desenvolvimento dos jovens e da própria região. Estão de parabéns.

Atualmente os produtos fabricados em PET são dos mais perigosos para a natureza pois poluem matas e cursos de água. Uma garrafa plástica (em PET) só se começa a degradar no meio ambiente após 400 anos, permanecendo até aos 800 anos ainda como contaminante (claro que este tempo de degradação é determinado por ensaios em laboratório, já que as garrafas só começaram a ser produzidas na década de 70). Este tipo de contaminante já é bem visível em larga escala na conhecida como a “Grande Ilha de Lixo do Pacífico”.

Junto a uma das entradas da sede da H2O existe uma outra árvore feita de materiais reciclados, mas de menor dimensão.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Campo de Futebol de Ribeira das Neves

Campo de Futebol de Ribeira das Neves.


Este campo de futebol de Alcobertas, tem piso de areia, marcações, iluminação, bancos para as equipas, balneário e um espaço que serve como bar nos dias de jogo. Encontra-se localizado no meio de um arvoredo na localidade que lhe deu o nome.
Como curiosidade, a iluminação foi inaugurada no dia 4 de Abril de 1998.

Mais um equipamento desportivo do nosso Concelho.

domingo, 17 de novembro de 2013

Horta Urbana de Rio Maior



Foi em Abril do ano passado que foram atribuídas as primeiras parcelas da Horta Urbana de Rio Maior.
Um projeto que prometia, principalmente na altura de crise em que vivemos.
Infelizmente, atualmente o local está votado ao abandono, havendo apenas algumas, poucas, parcelas cuidadas.

Aparentemente não houve adesão a este importante projeto. Pode-se cruzar os braços e deixar que ele morra, ou então repensar a ideia original e dar um novo impulso a este importante espaço comunitário.

Pode saber mais sobre este projeto, em:

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cemitério São Sebastião


O cemitério de São Sebastião, foi inaugurado a 18 de Março de 1983 pelo Governador Civil de Santarém.

A rua que dá acesso ao cemitério tem o bonito e apropriado nome de “Rua da Saudade”.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Represa no rio Maior, em Freiria.




Em Rio Maior, na zona de Freiria, existe uma represa que ainda é usada para dar uns mergulhos durante os meses de Verão.




Após o rio Maior passar pelo Moinho do Jogadouro, chega a esta represa que divide a água em dois ramais.
Se seguirmos pelo ramal secundário vamos dar às ruínas de uma antiga azenha.


domingo, 10 de novembro de 2013

Motorizada na Parede


Quem vai de Rio Maior para Santarém, pela estrada nacional e junto ao restaurante Argentino em São João da Ribeira, depara-se com uma motorizada na parede de uma casa.
Como curiosidade, a motorizada é uma Sierra Macal 5cv com motor Flandria do início dos anos 60 do século passado.
Macal era uma empresa portuguesa que montava motorizadas.

domingo, 27 de outubro de 2013

Fonte da Rosa em Ribeira de S. João.



A Fonte da Rosa em Ribeira de S. João, sofreu recentes obras de beneficiação durante este ano de 2013.



Foi revestida a pedra e junto à bica de água foi aplicado um painel de azulejos com uma imagem de mulheres a lavar roupa num rio.
Esta obra veio enobrecer esta fonte que já foi muito procurada por residentes e pessoas de terras vizinhas.

Pode saber mais sobre esta fonte no artigo:

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Epidemias em Rio Maior desde o século XVIII



Entre Setembro de 1797 e Julho de 1798 propagou-se por toda a região de Santarém a epidemia da “febre de mau caráter”.
Esta epidemia ficou atribuída aos ventos predominantes de Norte e Noroeste que traziam os ares da Vala de Asseca (nome que toma o rio Maior ao passar na zona de Santarém) e do paúl de S. António. Nessa zona havia uma prisão com condições de higiene muito más e que servia como ponto de partida para as epidemias. Existem relatos de despejos diretos para o rio Maior dos detritos de uma fábrica de peixe e carne, duma fábrica de curtumes e de outra de aguardente que em muito contribuíam para a má qualidade da água na altura.
Destas epidemias, foram propostas 6 medidas:
- Limpeza das valas, com especial referência à Vala da Asseca (rio Maior)
- Limpeza das ruas das vilas e colocar as imundices a grande distância das povoações.
- Mover o Hospital de Santarém para outro edifício, ou melhorar as condições de asseio do mesmo.
- Maior vigilância à limpeza da cadeia pública de Santarém e melhorar o ar da mesma.
- Maior controlo nos alimentos que são vendidos e punição dos mercadores que vendem alimentos impróprios aos mais pobres.
- Em Rio Maior sugere-se a construção de uma nova fonte para evitar que o povo beba água de poços.

Entre Junho e Novembro de 1811, surgiu em toda a região de Santarém e arredores uma epidemia de febre tifoide, o que levou muitas pessoas à miséria pela perda de bens e parentes.
A febre tifoide é uma doença infetocontagiosa causada pela ingestão da bactéria Salmonella em alimentos ou água contaminada.
O contágio e propagação da febre tifoide são facilitados por existência de esgotos sem tratamento, água de má qualidade e acumulação de lixos.

Desde 1853 que a cólera grassava em Portugal, principalmente no Norte de Portugal. Em Outubro de 1855 aparecem os primeiros casos em Lisboa o que levou a que as famílias abastadas fugissem para o campo.
Em Rio Maior, entre 1 e 23 de Julho de 1856, morreram 100 pessoas devido a esta peste. Existem referências a grandes focos de cólera em Rio Maior, Assentiz e Azambujeira.
A cólera é uma infeção intestinal aguda causada pela bactéria Vibrio Cholerae que produz uma enterotoxina que causa diarreia. O Vibrio Cholerae é transmitido principalmente através da ingestão de água ou de alimentos contaminados.
A contaminação de rios ocorre pelo tratamento inadequado da água e dos esgotos.

A partir de Setembro de 1857 surge uma grande epidemia de febre-amarela (só em Lisboa morreram 1932 pessoas).
A febre-amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um flavivírus. As águas estagnadas favorecem a propagação dos mosquitos e consequentemente a propagação da febre.

No início do século XX, para além da febre tifoide, no distrito de Santarém havia casos de sarampo, tuberculose, gripe, difteria, melitococia, varíola, carbúnculo, tosse convulsa e lepra.
A tuberculose sempre foi uma doença que muita preocupação causa nas pessoas, mesmo nos dias de hoje. Só em 1839 a doença foi batizada como tuberculose, embora já fosse conhecida desde a Grécia antiga. A tuberculose, chamada antigamente por “peste cinzenta” é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium Tubercilosis. No final do século XIX a morte de um dos elementos da família por tuberculose era estigmatizante, pois estava associada a um defeito hereditário, ou mesmo à pobreza, vendo-se os doentes excluídos de várias das atividades sociais.


Em Rio Maior e em pleno século XXI continuamos com vários problemas que advêm da má qualidade do nosso rio e ribeiras. Pode-se dizer que atualmente quase todas as casas têm água canalizada, mas essa água canalizada bem de furos e/ou pontos de captação em rios. Se a qualidade da água captada se continuar a deteriorar, mais elementos desinfetantes químicos têm de ser adicionados o que não traz nada de bom para a nossa saúde.
Cabe-nos a nós estarmos vigilantes e não aceitarmos como inevitável que para se gerar alguma riqueza se tenha de poluir. Na região de Rio Maior temos alguma indústria que ainda polui, nem que seja de forma sazonal o rio Maior, temos esgotos ainda não tratados a irem diretamente para o rio Maior, temos o uso por vezes exagerado de produtos químicos na agricultura que com as águas da chuva se infiltram nos terrenos e ribeiras e temos várias instalações pecuárias que continuam com impunidade a fazer descargas diretas para o rio Maior e sem qualquer tratamento. O problema não está só nas populações que vivem perto destes focos de poluição pois os poluentes ao escorrerem pelas ribeiras e rios vão para todo o lado e porque no fundo todos bebemos da mesma água. Devíamos aprender com a história e ser mais exigentes com a nossa saúde e bem-estar.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Fotos Aéreas da Cidade de Rio Maior



Imagens aéreas recentes sobre Rio Maior

As imagens seguintes são de Janeiro de 2013 e foram retiradas do Blog “A Terceira Dimensão”, em:




A imagem que se segue de Fevereiro do ano 2008, foi retirada do site Skyscrapercity e foi colocada pelo “Lampião 2000”.