domingo, 22 de janeiro de 2017

Associação Animais de Rio Maior



A associação foi criada em 2015 com a finalidade de promover o bem-estar animal e sensibilizar a sociedade para a importância da esterilização, como factor redutor do abandono e eventuais maus tratos. Tem como objectivo a solidariedade e protecção animal em todas as suas vertentes.

Os fundadores da associação sediada em São João a Ribeira, Luís Varela Romão e Maria Luísa Romão já ajudaram mais de 300 animais a encontrar novos donos.
São as pequenas acções de alguns que podem promover grandes mudanças em todos nós. 

Pode saber mais sobre a Animais de Rio Maior na sua página: 

Passou recentemente na RTP1, no programa ‘Animais Anónimos’ com Nuno Markl e Ana Galvão uma interessante reportagem sobre a Animais de Rio Maior que pode ver a seguir.

Apesar de recente, esta associação já conta com o apoio de Manuel Luís Goucha e da Filipa Herédia da empresa Mars Portugal. Todo o apoio é sempre pouco, por isso informe-se e ajude como puder.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Peças de Rio Maior no Museu Nacional de Arqueologia


Peças existentes no Museu Nacional de Arqueologia encontradas em Rio Maior

Vaso com decoração impressa e plástica
proveniência: Gruta de Nossa Senhora da Luz II. Rio Maior. Santarém
cronologia: Neolítico Antigo Evoluído/Neolítico Médio
tipologia: Vaso em cerâmica
dimensão: altura 20,3 cm diâmetro 20,2 cm
categoria: Neolítico
nº de inventário: 989.8.1
descrição: Grande vaso de cerâmica em "forma de saco", de forma globular, com duas asas bífidas e verticais sobre o bordo, perfuradas horizontalmente. Apresenta uma fiada de quatro mamilos na zona média do bojo. A decoração impressa, do tipo cruciforme ou "folha de acácia", dispõe-se em fiadas paralelas ao bordo.

Núcleo
proveniência: Vale de Porcos I. Rio Maior
cronologia: Paleolítico Superior – Aurinhacense
tipologia: Núcleo em sílex
dimensão: largura 4,5 cm espessura 4,3 cm comprimento 8 cm
categoria: Paleolítico
nº de inventário: 984.647.3
descrição: Núcleo prismático para lâminas com plano de percussão preparado.

Lâmina
proveniência: Vale de Porcos I. Rio Maior
cronologia: Paleolítico Superior – Aurinhacense
tipologia: Lâmina em sílex
dimensão: largura 2,4 cm espessura 0,6 cm comprimento 12 cm
categoria: Paleolítico
nº de inventário: 984.648.1
descrição: Lâmina ultrapassada de secção trapezoidal.

Ponta de Casal do Felipe
proveniência: Casal do Felipe. Rio Maior
cronologia: Paleolítico Superior – Gravetense
tipologia: Ponta em sílex
dimensão: largura 1,3 cm espessura 0,4 cm comprimento 6,2 cm
categoria: Paleolítico
nº de inventário: 986.65.227
descrição: Ponta muito aguçada e de aspecto fusiforme, obtido por retoque bilateral.

Lamela de dorso
proveniência: Carneira. Rio Maior
cronologia: Paleolítico Superior – Magdalenense
tipologia: Lamela de dorso em sílex
dimensão: largura 0,55 cm espessura 0,24 cm comprimento 3,5 cm
categoria: Paleolítico
nº de inventário: 986.94.1514
descrição: Lamela de dorso truncada. Apresenta retoque abrupto.

Lamela de dorso
proveniência: Carneira. Rio Maior
cronologia: Paleolítico Superior – Magdalenense
tipologia: Lamela de dorso em sílex
dimensão: largura 0,63 cm espessura 0,30 cm comprimento 3,85 cm
categoria: Paleolítico
nº de inventário: 986.94.1556
descrição: Lamela de dorso truncada. Apresenta retoque abrupto.

Raspadeira-buril
proveniência: Terra do Manuel. Rio Maior
cronologia: Paleolítico Superior – Gravetense
tipologia: Raspadeira-buril em sílex
dimensão: largura 2,14 cm espessura 0,96 cm comprimento 6,15 cm
categoria: Paleolítico
nº de inventário: 987.51.2988
descrição: Raspadeira alongada sobre lâmina. No lado oposto é visível um golpe de buril.

Núcleo
proveniência: Forno da Telha. Rio Maior
cronologia: Mesolítico pleno
tipologia: Núcleo em sílex
dimensão: largura 4,2 cm espessura 2,4 cm comprimento 6,2 cm
categoria: Mesolítico
nº de inventário: 987.119.32
descrição: Núcleo poliédrico. Numa das faces apresenta levantamentos verticais de extracção de lascas finas e grossas, e na face oposta apresenta vestígios de talhe, de maiores dimensões. As marcas de pressão encontram-se na parte inferior do núcleo.

Vaso com decoração impressa
proveniência: Abrigo 1 de Bocas. Rio Maior. Santarém
cronologia: Neolítico Antigo Evoluído
tipologia: Vaso em cerâmica
dimensão: altura 16 cm diâmetro 14,4 cm
categoria: Cerâmica
nº de inventário: 2005.133.1
descrição: Vaso de cerâmica de forma globular, ou em "fundo de saco", com duas pequenas asas horizontais e opostas, de perfuração vertical situadas logo abaixo do bordo. Apresenta decoração impressa, organizada em fiadas irregulares abaixo do bordo.


O Museu Nacional de Arqueologia está inserido no Mosteiro dos Jerónimos, mais precisamente na Praça do Império (1400 - 206 LISBOA) e está aberto de 3.ª feira a domingo das 10h00 às 18h00.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Rotary Club de Rio Maior



O Rotary Club de Rio Maior inaugurou no passado dia 11 de Novembro de 2016 o Marco Rotário na rua Almirante dos Reis.
Esta cerimónia assinalou o 10º aniversário da organização e contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, do vereador Lopes Candoso, do presidente da Junta de Freguesia de Rio Maior, Luís Santana Dias, do Governador do Distrito 1960 do Rotary Club de Portugal, Abílio Lopes e do presidente do Rotary Club de Rio Maior, José Oliveira, entre outros.

O Rotary Club de Rio Maior tem o código R.I. 74443 e foi admitido em 7 de Novembro de 2006. Conta actualmente com 26 companheiros, sendo presidente o José Manuel Batista de Oliveira e Secretário o Nuno Leal da Veiga Mata. O clube de Rio Maior pertence ao Distrito 1960.

Portugal tem 158 Clubes Rotary, estando divididos pelos distritos 1960 e 1970.
Os objectivos de Rotary são: 
   1º O companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir; 
   2º O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas da ética profissional 
   3º A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na vida pública e privada; 
   4º A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

O primeiro Rotary Club foi fundado na cidade de Chicago, Estados Unidos, em 1905 pelo advogado Paul Percy Harris[4] e mais três homens de negócios, Gustav Loehr - engenheiro de minas, Hiran Shorey - alfaiate, Silvester Schiele - comerciante de carvão. A Associação Nacional de Rotary Clubs (National Association of Rotary Clubs) foi fundada em 1910 e em 1912 e o seu nome mudou para Rotary International em função da admissão do primeiro Rotary Club fora dos Estados Unidos.
O Nome ‘Rotary’ vem do grupo inicialmente ir ‘rodando’ o local das reuniões pelos escritórios dos membros.

Existem outras organizações que em Portugal operam de forma semelhante, como a Maçonaria, o Lions Club, a Ordem DeMolay, ou mesmo a Opus Day.

Este tipo de organizações com o espírito filantrópico e vontade de servir a comunidade podem fazer muito bem à sociedade.
No entanto tem-se que diminuir o risco das organizações passarem a servir-se a si próprias. Isto é, recrutarem pessoas influentes em diversas partes do mundo com o fim de darem suporte à cúpula dominante. Assim as pessoas importantes beneficiam da influência da organização para obterem mais dinheiro e mais poder e a organização também beneficia por receber mais influência pelo facto de possuir membros em cargos importantes que ajudou a ocupar.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

UniArt - Projecto Arte Pública da Fundação EDP



O Projecto UniArt está incluído no projecto Arte Pública que é promovido pela Fundação EDP e pretende dinamizar e democratizar a arte.
No Ribatejo foi no Concelho de Rio Maior que as artes foram executadas, mais especificamente na União de Freguesias de S. João da Ribeira e Ribeira de S. João e da União de Freguesias de Marmeleira e Assentiz.
Em Rio Maior o projecto teve a parceria da ‘Produções Fixe’ e os artistas foram Alecrim, Priscilla Ballarin (Desejos Urbanos), Samira e João Seguro.

A apresentação e visita guiada de autocarro pelas obras ocorreu no passado dia 07 de Janeiro. A cerimónia contou com a presença da vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Rio Maior, Ana Figueiredo, do presidente da Junta da União das Freguesias de São João da Ribeira e Ribeira de São João, Leandro Jorge, da presidente da Junta da União das Freguesias de Marmeleira e Assentiz, Amélia Simão, da directora de Inovação Social da Fundação EDP, Margarida Pinto Correia, da responsável pelo Arte Pública da Fundação EDP, Sandra Santos, e da coordenadora do Projeto UniArt no Ribatejo e “Produções Fixe”, Ana Rita Camará.

A Fundação EDP pretende “Democratizar o acesso à arte e permitir o envolvimento da população em novas experiências culturais, bem como estimular o desenvolvimento local através da realização de intervenções artísticas em espaço público”.
O programa Arte Pública Fundação EDP está presente em Trás-os-Montes (Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo, Miranda do Douro e Mogadouro), Ribatejo (Vila da Marmeleira, Assentiz, São João da Ribeira e Ribeira de São João), Alentejo (Campo Maior, Ouguela e Degolados) e Algarve (Vila do Bispo, Barão de S. João, São Bartolomeu de Messines, Alte e Alportel).

Todas as obras denotam a paixão que os artistas colocaram na sua execução.
As pinturas nas paragens de autocarro incluem poemas de Ruy Belo, uma pequena biblioteca e elementos incorporados pela própria população. As pinturas murais incluem várias técnicas que conferem textura e harmonia aos trabalhos. As faces representadas nos postos de transformação da EDP são de um realismo impressionante. A biblioteca criada ao ar livre em Ribeira de São João seguramente vai proporcionar muitas agradáveis leituras.

Uma excelente iniciativa. A arte tem de ser democratizada e pequenas obras podem trazer grandes benefícios.

Ficam aqui fotos das obras faladas neste artigo.
Algumas das imagens seguintes foram retiradas de outras páginas da Internet.



As Paragens de Autocarro 
Pinturas Murais - Alecrim 
Pintura Mural - Samina 

Arte Pública - Fundação EDP