terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Iluminação e Presépios de Natal em Rio Maior

Um Bom Natal a Todos.
Neste artigo está o resultado de um pequeno safari fotográfico nocturno, realizado no Concelho de Rio Maior em busca das Iluminações de Natal e dos Presépios.
É notória uma contenção nos gastos com os embelezamentos, como é natural nesta época de crise, mas como o Natal é uma época de alegria, sempre se consegue colocar um pouco desse ânimo nas coloridas iluminações natalícias e nos presépios para não nos esquecermos que o Natal é a celebração do nascimento de Jesus.


Em Alcobertas as figuras de grandes dimensões formam um bonito conjunto.

Em Arrouquelas existe um pequeno presépio junto aos portões da igreja que se encontra toda iluminada.
Em Arrouquelas, junto ao Jardim do Poço que se encontra iluminado, arde uma enorme fogueira, cujo objectivo é o de arder durante toda esta época festiva.
Na Asseiceira, junto ao local da Aparição Mariana, também se encontra um presépio iluminado.
No Outeiro da Cortiçada, na Junta de Freguesia existe um bonito presépio com figuras muito estilizadas. O artista , José Costa, nascido em Outeiro da Cortiçada, esculpe em raízes de árvores e já angariou várias medalhas tanto nacionais como internacionais.
Na Ribeira de São João também se desejam as Boas Festas a todos.
Em Rio Maior na Av. Dr. João Calado da Maia, as palmeiras encontram-se iluminadas.
Em Rio Maior na Rua Serpa Pinto existe iluminação a convidar os transeuntes a olhar para as montras.
Em Rio Maior na Praça da República existe uma grande árvore de Natal feita com iluminação.
Em Rio Maior, a Rotunda da Praça da República também possui uma bonita iluminação natalícia.
Nas Salinas existem também duas bonitas árvores de Natal feitas com iluminação.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Capela de Santo António em Azinheira


A capela de Santo António na Azinheira, é de construção sólida e foi erigida em 1769. Pelo menos é essa a data que aparece gravada sobre a porta principal da capela.
Por cima da porta principal encontra-se uma grande concha. A concha é usada há séculos para indicar o peregrino. Santo António também foi ele próprio um peregrino. No entanto a concha também pode ter outro significado mais teológico que recorda a lenda atribuída a Santo Agostinho e Santo António antes de se tornar Franciscano era monge Agostiniano. A lenda diz que o Santo Agostinho encontrou um jovem na praia que com uma concha tentava colocar toda a água do mar num buraco cavado na areia. Agostinho vendo esta cena compreendeu a referência ao seu inútil esforço de procurar fazer entrar a infinidade de Deus na limitada mente humana.
A capela foi restaurada por uma comissão local e em 13 de Junho de 1978 (dia de Santo António) reabriu com uma grande festa que contou com a presença do Bispo de Santarém, D. António Francisco Marques.
No adro, existe um coreto para abrilhantar as festas locais.










sábado, 18 de dezembro de 2010

D. Pedro fica em Rio Maior antes da Batalha de Alfarrobeira

A Batalha de Alfarrobeira teve dois personagens em confronto e que foram o Infante D. Pedro e o Rei Afonso V de Portugal.
Infante D. Pedro de Coimbra Rei D. Afonso V

A História conjunta de D. Pedro e D. Afonso V.
O rei Duarte I de Portugal foi casado com a princesa Leonor de Aragão e deste casamento surgiu D. Afonso V.
Com a morte de Duarte I em 1438, Afonso V sucede a seu pai com apenas 6 anos, mas como era menor, Portugal passa a ser regido por sua mãe, Leonor de Aragão.
Devido a Leonor de Aragão ser mulher e estrangeira, gerou muita oposição em Portugal e em 1439 as Cortes nacionais entregaram a regência a D. Pedro, duque de Coimbra, o tio mais velho de Afonso V.
D. Pedro procurou limitar o desenvolvimento da aristocracia, que criava verdadeiros reinos dentro do reino de Portugal e neste período o país prosperou. Como era de prever os nobres estavam descontentes e o ambiente político era mau.
Afonso, Conde de Barcelos e meio-irmão de D. Pedro, era seu inimigo e conseguiu tornar-se no tio favorito de Afonso V, começando a conspirar pelo poder.
Em 1442 D. Afonso V nomeia o seu tio Afonso como Duque de Bragança, tornando-o no homem mais poderoso de Portugal.
Numa tentativa de manter a influência junto a Afonso V, D. Pedro casa a sua filha Isabel de Coimbra com o jovem rei.
Em 1448, ao atingir a maioridade, D. Afonso V assume o controlo do reino e neste mesmo ano manda anular todos os editais aprovados por D. Pedro.
Em 1449, D. Afonso V declara D. Pedro, seu sogro, rebelde e inimigo do reino. Esta declaração é gerada pela intriga que estava instalada no reino, pois D. Afonso V, manda o tio Afonso de Bragança vir armado até Lisboa, mas ao saber que o seu inimigo queria passar por suas terras D. Pedro proíbe-o, o que fez levantar as vozes de que D. Pedro era desleal ao rei.
D. Afonso V dirige-se para Santarém com as suas tropas com o fim de submeter D. Pedro e este decide vir de Coimbra sobre Lisboa, dando-se o confronto em Alfarrobeira no qual D. Pedro morre.
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Pormenores da Batalha de Alfarrobeira.
Dos 67 castelos que existiam no reino, apenas os castelos que pertenciam ao Ducado de Coimbra (Coimbra, Lousã, Montemor-o-Velho e Penela) se encontravam sob a alçada do Infante D. Pedro. Portanto, o maior número de castelos guardava obediência ao rei D. Afonso V.
D. Afonso V, permaneceu em Santarém durante os primeiros 15 dias de Maio.
D. Pedro, Duque de Coimbra, sai desta cidade a 5 de Maio, embora o grosso da coluna militar tenha começado a digressão no dia anterior.
D. Pedro dirigiu-se para o Mosteiro de Alcobaça, onde chegou entre os dias 9 e 10 de Maio.
No dia 11 de Maio D. Pedro atingiu Rio Maior e por aqui ficou entre 3 a 4 dias.
O ex-regente foi aconselhado a não prosseguir caminho para Lisboa e a voltar para Coimbra. No entanto não seguiu o conselho e decidiu partir sobre Lisboa, a primeira cidade do reino.
D. Afonso V, saiu de Santarém, em perseguição do Infante, no dia 16 de Maio.
No dia 18 de Maio, D. Pedro desistiu de avançar sobre Lisboa, pois começaram a haver deserções na sua hoste e recebeu informações de que Lisboa se encontrava bem defendida e os seus habitantes irados contra ele.
Estabeleceu-se assim em Alfarrobeira (Actualmente é na freguesia de Vialongo, concelho de Vila Franca de Xira, junto à ribeira de Alfarrobeira).
A 20 de Maio dá-se o confronto entre as duas tropas e apesar de ter durado apenas hora e meia, houve muitos mortos e feridos. O Infante D. Pedro acabou morto.
Permaneceram todos em Alfarrobeira pelo espaço de 3 dias e 3 noites, cumprindo uma formalidade daquela época.
O corpo do Infante foi sepultado na Igreja de Alverca e o rei seguiu para Lisboa.
Actualmente o corpo de D. Pedro encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha, ao lado de sua esposa, D. Isabel de Aragão.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Memórias da Buraca dos Mouros nas Bocas

No local aonde actualmente está a laborar a pedreira da Tecnovia nas bocas, existiu em tempos não muito remotos uma gruta com importância não só pela sua dimensão, mas também pelos achados arqueológicos lá encontrados.
Entretanto esta gruta foi completamente destruída com os trabalhos da pedreira.
A gruta conhecida como Buraca dos Mouros, possuía cerca de 35 metros de desenvolvimento e tinha uma entrada bastante ampla.
A planta da gruta feita em 1987 era o seguinte:

Neste espaço realizaram-se escavações em finais dos anos 30 do século passado pelo investigador Heleno e mais tarde em 1987 foram realizadas novas escavações por Lawrence G. Straus.
Durante as escavações encontraram-se vestígios de enterramentos da época calcolitica, acompanhados de cerâmica e indústria lítica. O espólio recolhido em 1987 foi levado para o Museu Municipal de Torres Vedras e o relatório dos trabalhos entregue no Departamento do Instituto Português do Património Cultural.
Este seria o local aproximado da localização da gruta.


Mais uma vez, foi autorizado que o património do concelho fosse destruído e o que restou em termos de espólio encontrado, fosse levado para fora da região.
Temos que ser mais activos na defesa do nosso património, pois nós estamos aqui só de passagem e não temos o direito de negar ás gerações futuras o legado que nos foi deixado e que temos vindo a o destruir.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Moinhos em Rio Maior

O Alto da Serra em Rio Maior é uma zona muito ventosa e por isso não é de estranhar que por aqui existam vários moinhos de vento.
O uso destes equipamentos para moer cereais já não se justifica, por isso foram reaproveitados para outros fins.
Ficam de seguida alguns exemplos dos moinhos que existem nesta zona. Foi pena que no dia que tive disponibilidade para os fotografar o tempo estivesse muito mau para esse fim.
Os moinhos reaproveitados para fins de turismo em espaço rural são uma excelente opção para quem queira pernoitar perto de Rio Maior, mas num local muito especial. Facilmente encontram um contacto para reserva procurando pelo seu nome na Internet.
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Moinho da Junta de Freguesia de Rio Maior que é usado para fins didácticos.
Moinho particular usado como residência, vizinho do da junta de freguesia.Moinho da Senta que é uma recuperação de um moinho do século XVIII e que é usado para turismo em espaço rural.

Moinho do Avô Tó que é usado para turismo em espaço rural.
Moinho do Maia que é usado para turismo em espaço rural.
Cabeço dos 3 Moinhos que é usado para turismo em espaço rural.
Moinho particular usado como residência, no Alto da Serra.
Moinho na Serra dos Candeeiros recuperado pelo projecto LEADER nos anos de 1990-1993.
Na Serra dos Candeeiros até o posto da Telecom tem o formato de moinho.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Escarpa de Penas de Andorinha em Alcobertas


Na estrada que vai de Alcobertas para Casais Monizes, na subida após a passagem dos três moinhos, encontra-se a tabuleta que indica o local de Penas da Andorinha.
Estacionando aí o carro, tem-se que andar apenas alguns metros por mato rasteiro e calcários carsificados para se chegar ao penhasco com algumas dezenas de metros de altura.
Este penhasco é na verdade uma escarpa de falha que acompanha o alinhamento tectónico Porto de Mós – Rio Maior com a orientação NNE-SSW.




A vista sobre o vale e sobre a formação rochosa é muito bonita, valendo a pena a sua visita, embora se tenha de ter cuidado com as quedas.
Este local está indicado para montanhismo e escaladas.
De seguida, um esquema de uma escarpa de falha com uma breve explicação.

domingo, 12 de dezembro de 2010

1º Aniversário do Blog

Este Blog faz hoje precisamente 1 Ano de vida.
Espero que tenham gostado do que tenho neste cantinho da Internet publicado e que continuem a por aqui aparecer.
Um muito obrigado pelas diversas palavras de incentivo que me vão fazendo chegar. É importante saber que há quem goste e encontre utilidade no que vou fazendo.


O que me moveu para iniciar este blog foi ter percebido que Rio Maior, um concelho com uma história muito antiga e rico em curiosidades naturais e arquitectónicas se encontrava muito pouco divulgado.
Sou relativamente novo neste concelho, estando a residir aqui há cerca de 10 anos e a faísca que atiçou o meu desejo de descobrir a terra na qual vivo foi ter conhecido a Villa Romana num dos passeios organizados pelo Clube do Mato. Como é que algo tão relevante se encontrava tão escondido e de certa maneira desprotegido?
Desde essa altura o bichinho ficou cá dentro e tem sido uma busca constante de tudo o que para mim mereça relevância e que nos identifique com esta terra.
Tenho sempre arranjado um pouquinho de tempo para dedicar a este Blog, apesar de a família e amigos serem o mais importante e de ter um emprego bastante exigente.
Ainda há muitos assuntos para falar e nem os quase 200 artigos já feitos conseguem retirar o meu empenho ao que ainda quero publicar.
Desejos para o futuro:
- Que o futuro e o progresso de Rio Maior não obriguem à destruição do seu passado.
- Que o legado que chegou até nós seja melhor preservado e identificado para todos o poderem conhecer e usufruir.
- Que os cidadãos tenham cada vez melhor qualidade de vida em Rio Maior.
- Que as pessoas estejam envolvidas activamente nas questões que a todos afectam de modo a que a sua voz possa influenciar positivamente o futuro de todos nós.
- Que o Blog 'Cidadania RM' continue activo por muito tempo e que consiga falar mais sobre as Pessoas e Associações de Rio Maior.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Gruta em Nossa Senhora da Luz I

Esta gruta encontra-se localizada no lugar de Nossa Senhora da Luz.
Para se aceder à gruta tem-se que passar por um terreno privado. Mais uma vez esta gruta não possui nenhum tipo de protecção.
A gruta possui na sua parte inicial o tecto bastante alto e é bastante fácil passar por esta área que compreende duas grandes salas ligadas por um corredor estreito. A gruta tem cerca de 150m de comprimento.
Esta gruta está associada a Nossa Senhora da Luz, que pode indicar uma cristianização de um antigo culto pagão ligado à veneração dos espíritos subterrâneos.
Os vestígios arqueológicos encontrados na gruta foram datados da época do Neolítico/Calcolítico e incluem tumulações acompanhadas de oferendas funerárias como cerâmica, indústria lítica e adornos. O espólio recolhido encontra-se no Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia em Lisboa.
As intervenções arqueológicas foram a escavação numa espessura de 3-4 metros em 1934-36 sob a orientação de Manuel Heleno e sondagens em 1987 realizadas por Anthony Marks e João Zilhão que concluíram já não haver mais vestígios arqueológicos.
Sendo esta gruta classificada como Monumento Nacional por decreto de 1934, deveria de estar melhor preservada, protegida, com caminhos de acesso definidos e sinalizada. Ainda estamos a tempo de preservar o nosso património, não temos é muito tempo para fazer o que tem de ser feito. É urgente começar a agir.





A seguinte imagem é de um vaso descoberto nesta gruta, datado do Neolítico Antigo Evoluído/Neolítico Médio e tem 20.3 cm de altura e 20.2cm de diâmetro.

Ver também o artigo sobre uma outra gruta que se encontra a alguns metros de distância desta, em:
A gruta está classificada como Monumento Nacional pelo Decreto nº23743, de 06-04-1934, inventariado na base de dados do IGESPAR com CNS3840 e no Plano Director Municipal de Rio Maior, PDM nº72).

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Adega IVV (Instituto da Vinha e do Vinho) em Rio Maior


Quem vem a entrar em Rio Maior pela EN114, na zona do Gato Preto, passa pelas antigas instalações do IVV (Instituto da Vinha e do Vinho).
Este antigo Armazém Vinícola é um testemunho de que a industria do vinho já foi muito importante no Concelho de Rio Maior. O projecto é do ano de 1957, em 1962 começaram as obras e a inauguração foi em 1964.
Actualmente as instalações estão desactivadas e abandonadas.
O abandono das instalações pode colocar em risco a quem aqui se aventurar a entrar, pois as portas dos tanques encontram-se abertas e praticamente todos os locais estão acessíveis. Várias autarquias estão a tentar junto do IVV que as instalações abandonadas transitem para os municípios a preços simbólicos. Poderia ser uma saída para estes edifícios que ainda se encontram em bom estado para serem reaproveitados para outras actividades.

A dimensão dos depósitos exteriores é impressionante.
No interior de um dos edifícios encontram-se os depósitos de menor capacidade.

Nos depósitos eram guardados vinhos de todo o país, como vinhos do Dão, Palmela, ...
Na entrada ainda se encontra a balança para pesar os camiões, com a secretária que ainda possui em cima de si o calendário e o lápis para tomar anotações.

Breve história da vinha e do vinho em Portugal.
Após a fundação de Portugal, em 1143, as Ordens Religiosas instaladas no território, tiveram um papel fundamental na expansão da cultura vínica e do desenvolvimento das regiões vitivinícolas.
Nos séculos XV e XVI, os vinhos partiram nas naus e caravelas portuguesas acompanhando os descobrimentos e a expansão marítima. O vinho era importante, não só para alimentar os marinheiros e manter a boa disposição a bordo, mas também como lastro nas embarcações, pois estas tinham que vir cheias no regresso a Portugal com os produtos trazidos do Brasil e do Oriente. Os marinheiros verificaram que quando o vinho que não era bebido retornava a Portugal estava muito melhorado. Chegaram à conclusão que o lento envelhecimento nos tonéis e o calor dos porões proporcionavam ao vinho características ímpares e este vinho de ‘torna viagem’ ou ‘roda’ como passaram a ser conhecidos eram vendidos a preços fabulosos. Este conhecimento e técnica de envelhecimento do vinho viria a ser desenvolvido posteriormente.
Nos séculos XVII e XVIII houve um grande desenvolvimento das regiões vitivinícolas, pois o estabelecimento de acordos comerciais e a grande fama dos vinhos portugueses originou um enorme consumo e exportação de vinho.
No século XIX a praga da filoxera atacou as vinhas nacionais devastando a maior parte das regiões vinícolas.
No início do século XX iniciou-se o processo de regulamentação oficial de várias denominações de origem. A vitivinicultura portuguesa tem como característica principal a diversidade e esta característica é essencialmente devida a três factores: Clima, Solo e Castas.
Apesar da boa qualidade do vinho, a vinicultura portuguesa era desorganizada, tanto a nível da produção, como do comércio. Esta desorganização e irregularidade das produções levavam a que em anos de pouca produção os preços dos vinhos subiam a limites exagerados e em anos de grande produção com a concorrência entre produtores a colheita não trazia qualquer lucro.
Houve assim a necessidade de intervir no mercado de modo a o tornar mais estável.
Logo a seguir ao golpe de estado de 1926 e como afirmação do Estado Novo, lançou-se o plano económico ‘Organização Corporativa e de Coordenação Económica’, o que permitiu ao estado regular a dimensão das empresas, quotas de mercado, preços, ...
A 17 de Dezembro de 1933 foi criada a ‘Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal’ (FVSCP) que passou a retirar do mercado os excessos de produção e a armazená-los para anos de escassez. Deste modo conseguiu regularizar o mercado, normalizando os preços do vinho. Passou-se a guardar as reservas de vinho em grandes unidades.
Em 19 de Agosto de 1937 é criada a ‘Junta Nacional do Vinho’ (JNV) para suceder à FVSCP com as principais missões de defender economicamente a pequena vinicultura, de regularizar o preço do vinho e de melhorar a qualidade.
A resposta encontrada para solucionar o problema do mercado foi a criação de uma rede de adegas cooperativas, uma vez que a capacidade de cada adega excedia a laboração média anual. Assim surge a Adega Cooperativa de Rio Maior.
Com a adesão de Portugal à Comunidade Europeia em 1986, houve a necessidade de reestruturar e surge assim em 22 de Setembro de 1986 o ‘Instituto da Vinha e do Vinho’ (IVV) para suceder ao JNV.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Painéis informativos sobre as Salinas de Rio Maior

Um pouco por toda a cidade surgiram painéis informativos sobre as Salinas de Rio Maior.
Nestes painéis aparece uma breve descrição desde como surgiu o 'lençol' de sal até ás pirâmides de sal fazerem parte da Heráldica de Rio Maior.
Só na Avenida Marechal Humberto Delgado encontrei estes dois painéis.





Haverá quem goste dos painéis e quem não goste, como haverá quem os ache úteis e quem ache que só atrapalham. Um facto é que são uma excelente publicidade para o espaço comercial que acaba de ser inaugurado na nossa cidade. Podia-se pegar neste exemplo de 'mecenato cultural' e tentar ir buscar verbas para o muito que ainda há por fazer no concelho.

Pode saber mais sobre as Salinas de Rio Maior em: